domingo, 27 de fevereiro de 2011

“É PRECISO VOLTAR”

Conhecemos a parábola do “filho pródigo” que, ao afastar-se da casa do pai, por achá-la monótona, resolvido a experimentar a uma vida de emoções fortes, de divertimentos condenáveis, foi para bem longe, rompendo os laços de o prendiam àquele lar onde começou a sua vida, onde seu caráter foi moldado segundo os padrões morais e espirituais verdadeiros que proporcionam um viver íntegro, puro, ajustado às normas, às únicas normas que devem ser seguidas, pois dão equilibrio e paz mesmo que “rujam furacões” ao redor. Graças a Deus que o jovem da parábola do Senhor Jesus caiu em si quando tudo desperdiçou do que levara, e os amigos o desprezaram, e a derrocada veio impiedosa trazendo-lhe fome e nudez, despojando-o dos bens, arrastando tudo como numa enxurrada por ocasião de temporal. Nos últimos tempos tem se tornado corriqueira, outra modalidade de afastamento do lar. Maridos ou mulheres fracos, incapazes de enfrentarem o tédio, de cumprirem o compromisso assumido pelo casamento, de terem qualquer sentimento altruísta, vão abandonando o lar, esfacelando aquilo que deveria ser sólido, duradouro.
Assim, causam amargura a pessoas de coração sensíveis que amam, que não acham meio de se ajustarem a situações penosas promovidas pelo afastamento pela indiferença, pela irresponsabilidade de que, tanto se ama, de quem tanto se esperava na edificação dum lar ajustado onde filhos dependem da presença, da proteção daqueles em que confiam e que estão causando tanto conflito em suas mentes.
O “filho pródigo” voltou! Houve alegria tamanha que todos comemoraram com grande festa. “É preciso voltar.” Voltar enquanto não é tarde demais. Enquanto os que ficaram ainda tem amor. Enquanto o desprezo deles não se insinua em seus corações. É tão triste perder amor!
E tão prejudicial! O lar, o lar constituído com tanto carinho e mesmo grandes sacrifícios materiais, é o lugar que não deve ser desprezado!
É preciso voltar.
Com o coração pesaroso pelo conhecimento de lares abandonados por esposo, esposa ou mesmo filho/filha.
“É preciso voltar!” Voltem para Deus e para o lar!
Haverá grande alegria!