sábado, 28 de abril de 2012

DESCULPEM O TRANSTORNO, ESTAMOS EM CONSTRUÇÃO.


 Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas,
 porque somos imperfeitos. Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras
 inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos. Nas relações mais
 próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos.
 Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro. Parece que o mundo
 gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe. E, assim,
 vamos causando transtornos.
 Esses transtornos tantos mostram que não estamos prontos, mas em
 construção. Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando
 forma.

 O outro também está em construção e também causa transtornos. E, às vezes,
 um tijolo cai e nos machuca. Outras vezes, é a cal ou o cimento que suja
 nosso rosto. E quando não é um, é outro. E o tempo todo nós temos que nos
 limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco
 também têm de fazer.
 Os erros dos outros, os meus erros. Os meus erros, os erros dos outros.
 Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram. A partir dessa
 conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o perdão.
 Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. É compreender que os transtornos
 são muitas vezes involuntários. Que os erros dos outros são semelhantes
 aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar
 adiante. Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo
 caído, o horizonte deixará de ser contemplado. E será um desperdício.
 O convite que faço é que você experimente a beleza do perdão. É um banho
 na alma! Deixa leve! Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal,
desculpe-me por todos esses transtornos. Estou em construção!
(desconheço o autor).
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DEUS POR NÓS!
Abraços.

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