Rui Barbosa, um dos vultos mais eminentes do Brasil republicano, que em criança ouvia as histórias da Bíblia; que sofreu com a publicação de “O Papa e o Concílio”, falou sobre o valor das Escrituras. Quem lê as suas cartas da Inglaterra percebe o quanto Rui “enaltecia os valores de um povo formado sobre as bases do Evangelho”
(João Dias Leite).
E voltando à sua terra, após anos de perseguição, calunia e sofrimentos, escreveu, em 1808:
“FELIZMENTE A MINHA FÉ EM DEUS SE ME VAI ACENDENDO À MEDIDA QUE SE ME APAGA A CONFIANÇA NOS HOMENS... NO MEIO DE TANTOS DESCONFORTOS E INIQÜIDADES, TENHO-ME ENTREGADO ESSES DIAS EXCLUSIVAMENTE À LEITURA DO EVANGELHO, A ETERNA CONSOLAÇÃO DOS MALFERIDOS NOS GRANDES NAUFRÁGIOS. UMA EXCELENTE EDIÇÃO DO LIVRO DIVINO PERMITIU-ME ESSE RECURSO ANIMADOR, GRAÇAS AO QUAL ME SINTO... COMO RESSUCITAR, CAPAZ AINDA DE SERVIR PARA ALGUMA COISA AOS MEUS SEMELHANTES”
(RUI BARBOSA). (1808)
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DEUS POR NÓS!
Abraços.
AntonioTavares.
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