Senhor! Eu te ofereço as minhas mãos,
Tão pequeninas e frágeis,
Diante da Tua Grandeza infinita.
Ensina-me a juntá-las em atitude de prece,
Para agradecer as bênçãos maravilhosas.
Que me ofereces, sem merecê-las:
O sol radioso que ilumina e aquece,
As estrelas que brilham no firmamento,
A chuva que cai umedecendo a terra,
O dia que finda no crepúsculo colorido,
O sussurrar das folhas que o vento agita,
O sorriso inocente da criança.
Senhor! Ensina-me a juntar as minhas mãos,
E agradecer-te pelos olhos perfeitos,
Pelo dom da voz e o privilegio de ouvir,
Pelo raciocínio e o conhecimento,
Pelo discernimento entre o bem e o mal,
Por ter piedade dos que sofrem injustiças,
E querer humildemente dar-lhes meu amparo.
Senhor! Porém, o mais que desejo que me ensines,
É ser grato ao Menino
Que um dia veio a este mundo vil,
Entrou no meu aflito coração,
E segurou minhas frágeis mãos tão pequeninas.
(Zenny Vidal Nazareth).
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