O homem de ontem era o homem-vida.
O homem esperança.
O homem calmo, das longas distâncias, do convívio exterior, da vida pacata.
Respirava, sorria, cantava... E amava. Seu mundo era tudo.
Além dos horizontes, não se interessava.
Vida livre, integrada na natureza.
Olhava ao seu redor e via flores, pássaros, e gente.
Tudo era a vida, e ele era a vida.
Porém tudo muda.
O homem de hoje é o homem-homem.
Sem sentimento, só razão.
O homem barulho. O homem buzina.
O homem que acorda respirando poluição e dorme com ela.
É o homem que sonha com o campo, e passa seus dias no tráfego louco das ruas congestionadas.
É o homem-telefone, televisão, comunicação.
É o homem calado, parado, e sozinho.
É o homem que ama a criança:
E TOMA A PÍLULA.
O HOMEM SEM TEMPO. DE TEMPO CONTADO.
O HOMEM RELÓGIO.
É O HOMEM DO FUTURO?
SERÁ O HOMEM MÁQUINA.
Que falará por equações matemáticas.
Que não sentirá, não pensará; só fará cálculos
O homem que já se terá esquecido a muito das flores...
O homem que terá tudo o que desejar, através de botões, de computadores:
“FILHOS DE OLHOS AZUIS, CABELOS LOUROS, CÉREBRO SUPERDOTADO”?
Estão na prateleira número três!
Será o homem-futuro.
Aquele com o qual o antigo sonhava;
O moderno está criando;
E a máquina o substituirá.
(Adaptado do texto “O Desencanto da Máquina”
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Criaturas humanas, reconhecemos quão pequenos e frágeis somos diante da grandeza do Universo.
E DO SEU CRIADOR.
DEUS POR NÓS!
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